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quinta-feira, 5 de julho de 2007

Vampa, o Google de chuteiras, exorta a massa: “Faça amor, não faça guerra”

Por Ricardo Lugó

Terceirizamos. Depois que o mal-agradecido Redondinho trocou o meio salário mínimo que lhe pagávamos a duras penas para jogar de líbero na Ucrânia, o Chapeladas viu-se numa encruzilhada medonha: abrigar Bicalho, irmão de criação de Redondinho, mas tão indolente quanto ele, ou contratar o “Leva e Traz Express”?

A escolha pelo “Leva e Traz Express” foi motivada pela seguinte razão prática: desde que Vampa, o oráculo do Chapeladas, o Google de chuteiras, passou a esclarecer neste distinto blog todas as dúvidas que assombram a humanidade, são toneladas e toneladas de cartas e gigas e mais gigas de e-mails que chegam à nossa redação todos os dias pedindo um pouco de luz ao Omar Cardoso do Parque. Sendo assim, optamos por inscrever Bicalho no Bolsa Família.
Guerra das Malvinas? Festival Literário de Parati? Como decorar a mesa de Natal? Darwinismo ou criacionismo? Sapato marrom combina com calça azul? O DEM terá candidato próprio à presidência? Voto proporcional ou distrital misto? Sobre tudo e sobre todos, o Vampa responde.

Chapeladas - Vampa, dona Noca, de Sapopemba, pergunta: “Meu neto de 17 anos não se anima pra comer. Banana reforçada ajuda?”
Vampa
- 17 anos e o cabra não se anima pra comer? Hummmm... Dona Noca, a senhora tem razão. Banana nele pra ver se ajuda o garoto a sair do armário e definir em que time vai jogar as próximas temporadas.

Chapeladas - Guto, vestibulando de Campinas, quer saber: “Os conflitos no Oriente Médio têm solução?”
Vampa
– Guto? Campinas? Será que ele é o neto da dona Noca, o tal da banana reforçada? (risos). Bom, é o seguinte: o problema do fundamentalismo religioso é que eles levam muito a sério o que o treinador fala na preleção. Veja o meu caso, por exemplo. Na hora da preleção, fico no fundão, ressono gostoso, folheio a revista da bandeirinha do amor, tudo na maior tranqüilidade. Imaginou se a gente fosse prestar atenção em tudo o que o Luxa ou o Leão falam? Aliás, alguém entende o que eles falam? Aê galera do Oriente Médio, faça amor, não faça guerra.

Chapeladas – Carvalhaes, comerciante em Caxambu, indaga: “Posso deduzir as contribuições feitas para a previdência complementar na declaração de ajuste anual do IR?”
Vampa
– Sei lá, véio, ainda tô muito novo pra pensar na minha aposentadoria. Né não, presidente?
Seu Duba – Mi-mi-mi-mi-mi-mi-mi-mi-mi...

Chapeladas – Isoldinha, servidora pública municipal contratada na época do Ademarzão, inquire: “Na repartição, o Romeu e o Pacheco não me olham mais. Terei perdido o viço?”
Vampa
– Isoldinha, ninguém liga mais pra essa história de viço. As mulheres se emanciparam. Antigamente, sim. Se na noite de núpcias o noivo descobrisse que o viço da noiva tinha ido para o beleléu, a cuíca roncava grosso. Deixe isso pra lá. Agora, se a perda do viço te incomoda, posso lhe enviar um cartão do doutor Clemente, um possesso na arte do bisturi. O último viço que ele reconstruiu ficou com o desenho do rosto do Duque de Caxias, para você ter uma idéia. Espetacular!

Chapeladas – Ludwig Heinz Rasmussen, astrônomo dinamarquês, questiona: “Foi justo rebaixar Plutão pra série B dos planetas?”
Vampa
– Sempre ouvi dizer que os pastores alemães eram os mais inteligentes, mas estou vendo que entre os dinamarqueses existem até astrônomos hoje em dia! É o seguinte, Ludw... Rasmu... ah, vai Julião mesmo que é mais fácil: o universo é uma caixinha de surpresas. Tem dia que você é o Astro-Rei, tem dia que você cai no buraco negro. O importante é a torcida ter paciência, porque Plutão tem tradição e vai deixar o buraco negro e ganhar as alturas novamente. Agora, em matéria de camisa de planeta, todo mundo sabe que a minha preferida é a de Vênus.

Chapeladas – Pra encerrar, seu Giuseppe, de Bento Gonçalves...
Vampa
– Pessoal, vou ter de encerrar por hoje. O papo tá bom, mas é hora do rango, tenho de manter meus 115 quilinhos em forma...

Chapeladas – Hora da banana reforçada?
Vampa – Sai pra lá, rapá...


E aí, digníssimo leitor, dúvidas escabrosas perturbam a sua alma, angustiam os seus dias, tornam vil e mesquinha a sua existência? Envie suas perguntas ao Vampa, clicando nos “Comentários” deste post. Brevemente, nosso guru iluminará o seu caminho.


Tia Zulmira quer saber: "Será que o Tonhão Cachaça tem boas intenções com a minha sobrinha Isildinha?"
Vampa, o ilustrativo, responde: "Rarararararará!"

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