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terça-feira, 14 de agosto de 2007

O mercado estrangeiro mostra a realidade do futebol brasileiro

Pois é, chapas do Chapeladas... o SPFC vendeu Josué por apenas US$ 2 milhões, e para o Wolfsburg, um time que poderia ser comparado ao Mecão da Série A alemã. Pensem comigo: se a imprensa é unânime em afirmar que o elenco do SPFC é o melhor do Brasil, e que Josué é um dos melhores jogadores do Tricolor, então a transação tem um significado amargo para o futebol brasileiro: ninguém vale o que valeram os craques brasileiros no passado.

Nesta temporada, os ucranianos substituíram os espanhóis e os italianos e fizeram a rapa, levando uns 4 ou 5 jogadores por enquanto. Os alemães estiveram também bastante ativos. A única venda de peso que ocorreu até o momento foi a venda de Alexandre Pato ao Milan.

A situação fica ainda mais aterradora ao vermos que os clubes brasileiros são orientados para exportar jogadores. A idéia, aqui no Brasil, não é montar esquadrões, o que além de títulos, traria também receita com a venda de camisas. O objetivo é revelar (ou contratar barato) para vender (ou revender) depois. Ou seja, pode-se perguntar a um são-paulino porque Josué foi vendido por apenas US$ 2 milhões - e a resposta dele pode ser, perfeitamente, que o SPFC não pagou nada para tê-lo, então o que entrar é lucro.

Como quem vende não quer saber para quem, assistimos a clubes ucranianos, turcos, australianos e russos assediarem os jogadores, enquanto empresários e dirigentes apenas balançam os ombros e dizem que não podem concorrer com as ofertas salariais que estes clubes fazem. A pergunta que fica é: como clubes australianos (que levaram o Jardel), ucranianos, russos e turcos conseguem propor salários mais altos que os brasileiros? Nenhum destes países tem econonia maior do que a brasileira. Com exceção dos australianos, a renda também é a mesma. Então, porque nossos clubes são fornecedores de jogadores?

Se você tiver alguma opinião sobre este assunto, deixe-a abaixo. Semana que vem a gente comenta.

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