Nem ídolos o Corinthians tem mais...
O Jornal da Tarde estampa, na capa do seu caderno de esportes desta terça, a figura de Daniel Grando, aquele que fez o gol da vitória do Corinthians contra o Noroeste no último minuto de jogo. O JT é corinthiano, e sempre foi, desde que eu me lembre, por isso busca ídolos corinthianos mesmo que eles declarem que tudo o que merecem é um lugar no banco - como fez o grande Daniel Grando, depois do gol que salvou o Corinthians de um empate vexatório contra uma equipe mediana do interior em sua própria casa.
Leão já declarou que o jogador será emprestado a outro clube, durante o Brasileiro, para "adquirir experiência". Isso contribui para meu palpite: Daniel Grando será eternizado como um jogador de um gol só, igual aquelas bandas que estouram com uma música e depois desaparecem, embora continuem a gravar discos. Daniel Grando poderá ser até titular um dia, mesmo porque qualquer um joga nesse Corinthians, mas nunca será um ídolo. Basta perder o primeiro gol feito para a torcida criticá-lo, como fez com tantos outros que tentaram envergar a 9.
O fato é que desde Ezequiel, o Corinthians nunca mais teve um jogador com quem a Fiel se identificasse tão, hum, fielmente (Pensou no Viola? Ele até poderia ter sido o último ícone da Fiel, mas renegou isso ao assinar com o Palmeiras).
O Ezequiel era ruim de bola. Mas ruim mesmo, de não conseguir dar passe de 5 metros. No entanto, era um destruidor no meio de campo: se a bola passasse, era o jogador que ficava. Por isso, ganhou injustamente fama de violento pelos adversários, quando era, na maior parte das vezes, grosso mesmo. Mas isso não impediu que a Fiel o adotasse como símbolo de bravura e abnegação, e cantasse seu nome em todos os jogos. Há ainda quem grite "E-zequiel" nos dias de hoje, como que pedindo mais garra ao time. Para aumentar ainda mais a fama do jogador, criaram a lenda de que ele teria sido descoberto aos 32 anos de idade.
Ele foi jogador corinthiano por cinco anos, marcando dez gols (e um contra) e ganhando três títulos. Depois de sair do Timão, perambulou pelo país, encerrando a carreira em 2005, aos 43 anos, por ser dispensado do SERC - Sociedade Esportiva e Recreativa Chapadão, do Mato Grosso do Sul, onde jogava com Batuíra, Buiú, Capilé, Pio e Testinha.

"Ruim ou não, o importante é ter estilo", disse o flamante craque após a sessão de fotos.
Leão já declarou que o jogador será emprestado a outro clube, durante o Brasileiro, para "adquirir experiência". Isso contribui para meu palpite: Daniel Grando será eternizado como um jogador de um gol só, igual aquelas bandas que estouram com uma música e depois desaparecem, embora continuem a gravar discos. Daniel Grando poderá ser até titular um dia, mesmo porque qualquer um joga nesse Corinthians, mas nunca será um ídolo. Basta perder o primeiro gol feito para a torcida criticá-lo, como fez com tantos outros que tentaram envergar a 9.
O fato é que desde Ezequiel, o Corinthians nunca mais teve um jogador com quem a Fiel se identificasse tão, hum, fielmente (Pensou no Viola? Ele até poderia ter sido o último ícone da Fiel, mas renegou isso ao assinar com o Palmeiras).
O Ezequiel era ruim de bola. Mas ruim mesmo, de não conseguir dar passe de 5 metros. No entanto, era um destruidor no meio de campo: se a bola passasse, era o jogador que ficava. Por isso, ganhou injustamente fama de violento pelos adversários, quando era, na maior parte das vezes, grosso mesmo. Mas isso não impediu que a Fiel o adotasse como símbolo de bravura e abnegação, e cantasse seu nome em todos os jogos. Há ainda quem grite "E-zequiel" nos dias de hoje, como que pedindo mais garra ao time. Para aumentar ainda mais a fama do jogador, criaram a lenda de que ele teria sido descoberto aos 32 anos de idade.
Ele foi jogador corinthiano por cinco anos, marcando dez gols (e um contra) e ganhando três títulos. Depois de sair do Timão, perambulou pelo país, encerrando a carreira em 2005, aos 43 anos, por ser dispensado do SERC - Sociedade Esportiva e Recreativa Chapadão, do Mato Grosso do Sul, onde jogava com Batuíra, Buiú, Capilé, Pio e Testinha.

"Ruim ou não, o importante é ter estilo", disse o flamante craque após a sessão de fotos.
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