Google
 

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Times jovens e pensos, o que lhes espera?

Amigos leitores do Chapeladas,

Em meio a maior desgraça da aviação e um dos jogos pan-americanos mais vitoriosos para a nossa nação aconteceu a rodada de meio de semana. No Beira Rio não sei se era o frio ou o sono que o jogo provocava, mas a partida não animou nem o mais fanático torcedor do Inter. Num primeiro tempo morno, o Inter ameaçou mais pela esquerda com o Iarley infernizando a zaga alvinegra e com seu xodó Pato em raras tentativas de gol.

Eis que veio o segundo tempo e com ele o frio e os erros. O erro do Zelão e o pênalti discutível permitiram ao Inter abrir o placar. O próprio pato fez também o segundo gol num segundo tempo ainda muito fraco e o Corinthians apático tentava sem Êxito avançar através da sua revelação Willian. Eis que no final do jogo o Inter ainda arrancou o terceiro gol e saiu com uma vitória expressiva do Beira Rio diante de um Instável Corinthians.

O time do Inter não se compara ao que ganhou a Libertadores do ano passado, é limitado e pouco criativo. Depender de um atacante para criar não é uma solução razoável mas que vem permitindo uma folga na tabela. Quanto ao Corinthians parece que os problemas internos refletem em campo, a instabilidade política se faz presente nas arquibancadas e nas entrevistas e o time que chegou a parecer constante se mostra nervoso, instável e dependente de garotos que terão a dura missão de levar o time nas costas até o final do campeonato.

E no duelo dos tricolores, caiu um tabu de 23 anos: o tricolor carioca prevaleceu sobre o paulista em pleno Morumbi. Foi um jogo típico do São Paulo: morno, sem grandes emoções, com o time paulista dominando no primeiro tempo e bobeando no segundo. E, depois de tantos jogos assim, já dá para tirar algumas conclusões:

* O time é bom, mas sem um meia, não vai à lugar nenhum. Fica até triste ver Dagoberto, Leandro e Diego Tardelli ter de recuar ao meio de campo para dominar a bola e partir para o ataque.

* O time é penso. Sabe o que é penso? É gíria para designar algo que tem peso mal distribuído, fazendo com que penda para um lado. O São Paulo joga apenas pelo lado do Ilsinho, como em todo o primeiro tempo do jogo de ontem. Já o outro lateral se converte em um mero expectador do jogo.

* Mineiro faz falta. Até mais que Danilo. A arma mortífera da equipe nos anos passados era tomar a bola sem falta no meio, criando um contra-ataque letal. Porém, neste ano o São Paulo é a equipe mais faltosa do campeonato. Ou seja, a defesa é a menos vazada porque é a mais violenta, junto com os volantes. E, porque interrompe a jogada adversária com faltas, não municia o ataque como deveria. Isso também ajuda a explicar os ralos 9 gols marcados pela equipe até agora.

Privilegiar a defesa para depois armar o ataque é uma receita eficaz, como demonstram os últimos jogos do Palmeiras - e explica o porquê do São Paulo jogar tão mal no ano e ainda assim, estar entre os primeiros neste Brasileirão. Se o ataque do SPFC funcionasse, o time seria líder disparado. Porém, sem ataque, o time fica sem poder de reação quando toma um gol. Daí que se pode extrair um corolário: quando o São Paulo toma um gol, perde.

Direto das cativas para o Chapeladas,




"Esse time do Corinthians pesa demias...será que aguentarei?" Questiona-se esse jovem atleta para o Chapeladas

Nenhum comentário: